Jovem denuncia tentativa de estupro em transporte pirata no DF: ‘Ou eu pulava ou ele me matava’

Uma jovem de 25 anos denunciou uma tentativa de estupro em um carro que fazia transporte pirata na região do Paranoá, no Distrito Federal. Segundo a vítima, o motorista tentou levá-la para um matagal, na tarde desta segunda-feira (18). Ela saltou do carro em movimento e conseguiu fugir.

“Ou eu saltava, ou ele me matava”, relatou ao G1.

A vítima conta que embarcou no veículo em uma parada, na quadra 21, onde esperava o ônibus para o Núcleo Bandeirante. Durante a espera, o motorista se aproximou e ofereceu a corrida até a Rodoviária do Planto Piloto.

“De lá, eu pegaria outro ônibus. Eu sentei no banco de trás, mas foi um erro entrar no carro”, conta.

Um suspeito foi localizado pela Polícia Civil e reconhecido pela vítima. Ele permanecia preso até a publicação desta reportagem.

Levada para um matagal

No caminho, a jovem conta que era a única no carro junto com o motorista e percebeu que o homem não pegou mais nenhum passageiro. “Quando eu percebi que ele não parava mais, comecei a mandar mensagens para a minha mãe, informando minha localização”, disse.

A vítima lembra ainda que “tudo aconteceu muito rápido”. Após cerca de 10 minutos dentro do carro, o homem teria feito “insinuações sexuais” e, então, entrou em um matagal. [

“Minha reação imediata foi pular do carro”, disse.

De acordo com ela, o local estava às margens da pista, na saída do Paranoá. A vítima correu e acenou para os carros que estavam na via. Um motoqueiro e uma família pararam. Eles conseguiram anotar a placa do carro e a levaram para o Hospital Regional do Paranoá para tratar os ferimentos.

“Eu senti muito medo. Foi a pior sensação que já senti na minha vida. Nunca achamos que essas coisas podem acontecer com gente.”

O caso é investigado na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) como tentativa de estupro.

         

Relato nas redes sociais

Nas redes sociais, a vítima usou o depoimento para alertar outras mulheres sobre o perigo do transporte pirata.

“Espere nem que seja uma hora, melhor perder uma hora e chegar viva, do que não chegar viva e a família ficar com essa dor pra sempre!”, escreveu.

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