A Polícia Militar do DF prendeu dois homens por importunação sexual entre sexta (24) e sábado (25). Autores foram detidos em flagrante após denúncia das vítimas.
Em um dos casos foi contra uma adolescente de 15 anos. De acordo com a Polícia Militar, ela informou que estava na Rodoviária do Plano Piloto, por volta das 20h, quando um desconhecido a abraçou e a apalpou.
O homem, de 24 anos, foi localizado no terminal rodoviário na mesma noite e preso em flagrante. De acordo com a Polícia Civil, ele foi autuado pelo crime de importunação sexual, mas liberado neste domingo (26) após audiência de custódia.
De acordo com a Polícia Militar, o homem já tinha respondido por importunação outras duas vezes. O crime de importunação sexual foi tipificado em 2018. De acordo com o texto. Se condenado, o autor fica sujeito a uma pena de um a cinco anos de prisão.
Outro caso
Neste sábado, a PM prendeu um segundo autor, de 31 anos, por importunação sexual. O caso ocorreu em um ônibus que saiu da Rodoviária do Plano Piloto sentido ao Recando das Emas.
De acordo com a ocorrência, a mulher relatou que o homem sentou ao lado dela e iniciou um assédio. A vítima, então, acionou a PM. O homem foi abordado por policiais do Batalhão de Policiamento de Trânsito já na altura do Recanto das Emas. O caso foi registrado na 27ª Delegacia de Polícia, que fica na região.
Uma das pessoas que decidiu manter o casamento mesmo durante a pandemia foi a esteticista Dayane Antunes Pacheco, de 32 anos. A cerimônia ocorreu no dia 4 de maio, em um cartório no Lago Norte.
Ela conta que namorou por 3 anos com o marido Arthur Rodrigues e, em fevereiro, marcaram o casamento. Desde o início, o objetivo era fazer uma cerimônia pequena, apenas com casamento civil e cerca de 20 convidados.
Ainda assim, os planos tiveram que mudar por conta do coronavírus. Ao invés de ter os familiares no cartório durante o casamento, eles tiveram que transmitir a cerimônia para os parentes pela internet.
“Para nossa sorte, tivemos um casamento lindo, com toda a família acompanhando dentro e fora do Brasil pela live”.
Casamento de máscara
Dayane afirma que, quando soube das restrições, chorou por ter que usar máscara durante a cerimônia. No entanto, ela teve a ideia de combinar o tecido do equipamento de proteção com o do vestido de noiva.
Casal do Distrito Federal viraliza nas redes sociais, após combinarem máscaras no casamento — Foto: Lucas dos Santos Lopes
“Fui na loja de tecidos e escolhi a renda mais linda. Minha avó é costureira e fez para mim. Pensei: se é para casar de máscara, que seja em grande estilo.”
A ideia virou até um negócio. O casamento de máscaras viralizou nas redes sociais e Dayane abriu um ateliê para confeccionar o material para noivas. “O que era para ser um empecilho se tornou o diferencial no nosso grande dia.”
Mudança no planejamento
Ana Luísa, de 24 anos, teve que mudar planos no casamento durante pandemia do novo coronavírus no DF — Foto: Victor Corrêa
A bacharel em relações internacionais Ana Luísa Farias, de 24 anos, também decidiu manter o casamento em meio à pandemia do coronavírus. A cerimônia, que era planejada desde 2018, estava marcada para 25 de julho deste ano. O objetivo era receber 250 convidados, de dentro e fora do DF.
O avanço do vírus, porém, também obrigou uma mudança de planos. A festa grande foi adiada, mas os noivos decidiram fazer uma cerimônia pequena, só com os pais e irmãos presentes.
“Escolhemos as nossas mães para serem as testemunhas, para minimizar as saídas, e fizemos a cerimônia religiosa logo após o cartório”, disse Farias.
A data também precisou ser antecipada para 10 de julho, já que a mãe de Ana Luísa mora na África e teve que antecipar a volta para casa por conta das restrições provocadas pela Covid-19 nas viagens entre países.
A noiva Ana Luísa transmitiu uma live durante o casamento religioso no DF — Foto: Victor Corrêa
A cerimônia foi transmitida por meio de uma live nas redes sociais, para aqueles que não puderam comparecer. Além disso, Ana diz que providenciou álcool em gel, caixas individuais com doces e garrafas pequenas de bebidas para a família.
Mesmo com o adiamento da festa, a jovem afirma que continua planejando a comemoração, mas destaca que só vai fazer quando a situação estiver tranquila.
“Se for possível, será em dezembro. Se não, deixaremos para daqui um ano. Faremos a festa só quando for seguro mesmo”, diz.
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