Temperatura sobe no DF e termômetros podem marcar até 33°C esta semana

A temperatura no Distrito Federal voltou a subir e pode chegar a 33°C nesta terça-feira (18), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Junto à onda de calor, a capital registra 85 dias sem chuva, o que intensifica a baixa umidade.

Segundo o meteorologista Mamede Luiz Melo, as altas temperaturas devem permanecer pelo menos até o fim desta semana. “Uma massa de ar seco, que está sobre a região, deu uma intensificada e está gerando esse calor”, explica.

“A segunda quinzena de agosto já é mais quente e mais seca. Os meses de agosto e setembro são os picos da seca em Brasília.”

Ainda de acordo com o Inmet, a temperatura devem variar entre 14°C e 32°C no restante da semana, e a umidade relativa do ar, entre 20% e 30%. “É uma umidade bem baixa. Bem característica dessa época do ano. E não há previsão de chuva para os próximos dias”, afirma Mamede.

Inverno

Florada dos Ipês amarelos anunciam o termino da seca no Distrito Federal. — Foto: Agência Brasil

Florada dos Ipês amarelos anunciam o termino da seca no Distrito Federal. — Foto: Agência Brasil

No DF, o inverno é marcado por dias frios e pelo período de estiagem. Na primeira semana deste mês, os termômetros da capital chegaram a registrar 7,2°C, e a última chuva aconteceu em 25 de maio.

Na semana passada, as temperaturas máximas registradas estavam em torno de 28°C e 29°C. Mas desde domingo, a capital vem registrando máximas acima dos 30°C.

Com a proximidade da primavera, as temperaturas começam a subir, e a umidade atinge os níveis mais baixos do ano.

Ventos fortes no Guará

Casas que foram destelhadas pelo vento no Guará I, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Casas que foram destelhadas pelo vento no Guará I, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Nesta segunda-feira (17), uma ventania arrastou telhas de casas na QI 16, do Guará I. Não houve feridos.

Segundo o Inmet, o fenômeno pode ter acontecido devido a redemoinhos de vento, que são comuns nesta época do ano. Entre domingo e segunda os ventos chegaram a 39,6 km/h. “O normal é que aconteça em lugares mais descampados”, explica Mamede.

“Esses redemoinhos se formam através do contraste térmico entre a superfície, e o ar. Apesar de não termos rajadas de ventos fortes registradas nos últimos dias, isso é comum nesse período”, afirma.

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