Lionel Messi não teve o mesmo desempenho visto em outras partidas da seleção argentina, mas fez o suficiente para marcar o gol que abriu o caminho da vitória de sua seleção sobre o México, por 2 a 0, na segunda rodada do Grupo C da Copa do Mundo.

No primeiro tempo, o camisa 10 esteve irreconhecível. Em um início mais à direita do ataque, ele ficou preso entre os volantes Herrera e Guardado e praticamente não jogou. Nas poucas vezes em que pegou na bola, foi travado pelos marcadores e não conseguiu criar chances para levar perigo ao gol mexicano.

Na metade inicial do confronto, ele teve oito bolas perdidas, sofreu apenas uma falta e fez uma. Também só conseguiu uma finalização, sem perigo.

No fim do primeiro tempo, Guardado foi substituído por Erick Gutiérrez, o que afrouxou um pouco a marcação ao argentino. Com mais espaço, já na etapa final, Messi começou a participar mais da partida, aparecendo para receber as bolas dos companheiros e tentar triangulações. Pouco a pouco, voltou mais para a armação das jogadas e foi atuando mais pelo lado esquerdo, onde teve mais espaço.

Como ainda era o principal alvo dos mexicanos, em algumas oportunidades acabou travado e perdeu bolas, mas teve mais efetividade que na parcial anterior.

No único lance em que conseguiu pegar a bola livre, a um metro da meia-lua, chutou rasteiro no canto esquerdo de Ochoa, iniciando a festa do torcedor no estádio Lusail.

O adversário sentiu o golpe, e a Argentina dominou as ações. Assim, Messi aproveitou ainda mais os espaços cedidos. Em um lance, triangulou com Lautaro Martínez, foi à linha de fundo e cruzou fechado, mas o goleiro tirou para escanteio.

Depois, aos 44 minutos, deu a assistência para Enzo Fernández fazer o segundo gol, sacramentando a vitória.

Mesmo não fazendo um jogo perfeito, o camisa 10 mais uma vez mostrou que é imprescindível para que a Argentina ainda sonhe com o título mundial.

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