Eleitas pelo Agir, que não conseguiu atingir o quociente eleitoral ao nível nacional, as distritais Jaqueline Silva e Jane Klebia devem se filiar ao partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Para isso estão em conversações com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e muito perto de bater o martelo.

São negociações complicadas, por envolver participação na estrutura do governo, mas também representam o caminho mais fácil para ambas. Com isso o MDB se tornará o maior partido da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com cinco deputados.

Hoje, o maior deles é o PL, que tem quatro, seguido pelo PT, com três. Há oito anos a composição da Câmara tem sido muito pulverizada.

Muitas mutações e pouco voto

Recentemente rebatizado como Agir, o partido que elegeu Jaqueline Silva e Jane Klebia foi fundado em 1985 como Partido da Juventude.

Seria mais uma legenda efêmera, não fosse por ter aberto seu tempo de televisão — àquela época mais generoso — a um quase desconhecido governador de Alagoas que começou assim sua campanha presidencial.

Fernando Collor usou o PJ como base e levou o partido a mudar o nome para Partido da Reconstrução Nacional, o PRN.

Com a chegada de Collor ao Planalto o PRN engordou artificialmente, mas quase morreu após seu impeachment.

Em nova metamorfose virou PTC, o Partido Trabalhista Cristão. Nunca elegeu ninguém, exceto ao nível estadual.

No DF, foi a primeira legenda do distrital Agaciel Maia.

No ano passado transformou-se em Agir. Só que, sem alcançar o percentual mínimo de votos em 2022, perdeu o direito à representação no Congresso, assim como as verbas do fundo eleitoral e o tempo de rádio e televisão. Seus filiados ficaram sem alternativa senão mudar de partido.

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