Cresce o número de acessos com cartão de bilhetagem no transporte público

O uso de cartões de bilhetagem automática cresceu no Distrito Federal. O total é de 277,3 milhões neste ano, o que corresponde a 79,4% dos embarques no sistema – um aumento de aproximadamente 10% se comparado com 2022. Os demais acessos, cerca de 20,6% (71,9 milhões), foram pagos pelos passageiros em dinheiro.

Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA): Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior.

“Além dos cartões do SBA, criamos mecanismos para facilitar o pagamento das passagens pelos usuários e reduzir a circulação de dinheiro nos veículos. Essas medidas tanto diversificam as formas de pagamento de tarifas quanto contribuem para aumentar a segurança nos ônibus”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade (Semob), Flávio Murilo Prates.

Débito ou crédito

Para aperfeiçoar o atendimento aos passageiros, a Semob criou, neste ano, a Rede Complementar de Pagamento Digital (RCPD), que permite pagar as passagens diretamente nos validadores com cartão bancário de crédito ou débito. O sistema, que está sendo implantado nos ônibus, é semelhante ao que funciona no metrô desde 2022, onde são aceitos cartões bancários que possuem o sistema de contactless (pagamento por aproximação).

Atualmente, 134 ônibus da Marechal contam com o validador V6, que permite usar esse tipo de pagamento. A ampliação do novo modelo para os demais coletivos da frota acontece de forma gradativa. Os validadores V6 estão sendo instalados nos veículos das operadoras para serem integrados ao sistema, e em breve também poderão receber as passagens com cartão bancário.

Outra melhoria implantada no SBA neste ano foi a possibilidade de realizar a recarga do Cartão Mobilidade por meio do PIX, o que permitiu aos usuários do aplicativo adquirir créditos de transporte de maneira mais rápida e com mais comodidade. O pagamento por PIX já representa cerca de 86% das recargas de cartões de transporte no DF. Mais de 308 mil recargas foram feitas com essa modalidade de pagamento este ano.

Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$5,50 (longa e metrô), R$3,80 (ligação de RAs) e R$2,80 (curta)

A implantação dessas novidades é feita pelo Banco de Brasília (BRB), que é o agente operador do SBA, juntamente com as concessionárias do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF (STPC).

Integração

O pagamento de passagem com cartão bancário (débito ou crédito) não permite integração. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte são os que permitem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarque. É possível, por exemplo, combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT e completar o percurso em outra linha de ônibus.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários do Distrito Federal. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$5,50 (longa e metrô), R$3,80 (ligação de RAs) e R$2,80 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Serviço

Todos os serviços relacionados à bilhetagem podem ser conferidos no portal do BRB Mobilidade, onde também é possível verificar em qual unidade o usuário pode buscar atendimento presencial, dependendo do tipo do cartão e do serviço procurado.

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