A pavimentação em concreto da faixa exclusiva para ônibus da W3 Sul está na fase final com a aplicação de pavimento rígido no último trecho previsto dentro do cronograma da Secretaria de Obras. O serviço é feito na 502 Sul, próximo ao viaduto do Eixo Monumental. Segundo o fiscal do contrato Adoney de Jesus, da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF), cerca de 11 dos 12 km da faixa já foram concretados.
Os próximos trechos a receberem o concreto são os cruzamentos do Pátio Brasil, uma via em frente ao Setor Comercial Sul e os cruzamentos do Setor Hospitalar, próximos ao Hospital de Base e o Hospital Sarah Kubitschek. No total, a obra abrange seis quilômetros no sentido sul (Eixo Monumental para o Setor Policial) e seis quilômetros no sentido norte (Setor Policial para o Eixo Monumental). Com o sentido sul já concluído e liberado, faltam apenas 600 metros de concretagem no sentido norte. Adoney afirma que as equipes trabalharão na conclusão da obra após as chuvas.
“A chuva atrapalha a compactação, então a gente demora mais do que um mês dentro daquele mesmo trecho e isso causa transtorno para a sociedade. Então, no momento, estamos focados em pequenos reparos como calçadas e bocas de lobo. Além disso, buscamos um concreto aprimorado para acelerar a liberação dos trechos e reduzir o impacto no trânsito e no comércio”, detalha.
O fiscal destaca que o asfalto, mesmo sendo reparado com qualidade, é deformado pelo calor e chuvas – e frisa que o piso de concreto exige menos manutenção e oferece mais segurança, reduzindo pela metade a distância de frenagem dos veículos. Além disso, o concreto rígido reage menos com a água das chuvas, evitando derrapagens e aumentando a segurança, especialmente para veículos mais pesados como os ônibus. “A gente acaba tendo economia na manutenção do pavimento e também leva mais segurança para o motorista”, ressalta.
Mais conforto
O gerente de vendas Lucas Miranda, 24, passa diariamente pela avenida e reconhece que o novo pavimento traz mais vantagens em relação às chuvas e para um melhor trajeto dos motoristas. “Acredito que seja uma mudança benéfica para quem faz uso do transporte coletivo e também para os próprios funcionários porque, para dirigir a gente sabe que uma estrada de qualidade faz diferença”, acentua.
Ele acrescenta, ainda, que a obra também gera mais conforto por não se deteriorar tão facilmente e evitar a instabilidade nos veículos. “Às vezes tem uma senhora no ônibus ou uma pessoa com deficiência que precisa de um transporte coletivo com uma estabilidade um pouco melhor. Então, acho que vai fazer muita diferença para essas pessoas”.
Quem utiliza ônibus na W3 Sul também percebe o benefício das obras. É o caso da professora Josineide Rodrigues de Lima, 60, que acredita no avanço para os usuários do transporte público. “Vale a pena porque, se tem uma melhor resistência, vai ter uma maior durabilidade, consequentemente. Certamente a viagem vai ser mais tranquila, se não tem essa trepidação fica mais confortável para os passageiros, que já têm uma vida dura diária em sua rotina de trabalho”.
Para a empresária Maria Helena da Silva, 49, a obra também significa mais segurança. “Esse trabalho que eles estão fazendo vai melhorar 100%. Esse piso é muito bom, diminui o número de acidentes, porque os ônibus vêm com toda a velocidade. Vai ser mais seguro para o pedestre e para os ônibus também”, observa.