O Governo do Distrito Federal (GDF) investe na melhoria da acessibilidade e na oferta de espaços de lazer em Ceilândia, com a construção de 2 mil metros de calçadas na EQNO 11/13, no Setor O, e a entrega de um novo Ponto de Encontro Comunitário (PEC) na quadra 9/11, com investimento de R$ 350 mil. As calçadas facilitam o deslocamento seguro da população, enquanto a PEC oferece estrutura para atividades físicas e de convivência social. As obras são executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) em parceria com a Administração Regional.
A prioridade tem sido garantir acessibilidade, especialmente para estudantes e moradores da comunidade, segundo o administrador regional, Dilson de Almeida. “A gente tem priorizado fazer calçadas em locais onde há equipamentos públicos e acesso ao transporte coletivo. Foi feita muita calçada em volta do metrô, na região dos terminais de ônibus, nas entrequadras onde há escolas, unidades básicas de saúde e outros pontos importantes, como agência do trabalhador e delegacia. Buscamos atender primeiro esses locais.”
O administrador ressalta que, desde que assumiu o posto, os principais problemas identificados foram acessibilidade, drenagem, recapeamento asfáltico, tapa-buraco e calçadas. Ele explica que as calçadas de Ceilândia são antigas e não seguem os padrões atuais, que exigem piso tátil e rebaixamento de meio-fio, por isso as obras priorizam áreas com equipamentos públicos.
Além disso, o administrador comentou sobre as PECs e a importância desses espaços. “São muito importantes principalmente para pessoas da terceira idade, mas os jovens também usam. Brasília está envelhecendo, e as PECs têm grande movimentação no início da manhã e no fim do dia. Também estamos implantando novas PECs nas áreas com maior demanda, como essa da 9/11.”
A dona de casa Edite Maria dos Anjos, 75 anos, vive na região, bem próxima ao novo PEC, e comemora a instalação dos equipamentos. “Agora ficou bem pertinho da minha casa, é só atravessar a rua. Antes, eu tinha que ir lá para o outro lado de Ceilândia, atravessar a pista. E como eu tenho uns problemas de saúde, eu tinha muito medo de atravessar. Agora não, agora ficou bem melhor.”