Na cidade haitiana, a equipe da missão humanitária também auxiliou na distribuição de alimentos e primeiros socorros aos feridos, na demolição de estruturas comprometidas e construção de abrigos.
Segundo os militares, por causa dos danos, havia dificuldade em encontrar água potável nas comunidades.
De acordo com o Ministério da Defesa, os equipamentos de emergência enviados ao Haiti, no dia 23 de agosto, são do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, de Minas Gerais e também da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).
Já os medicamentos e insumos estratégicos foram doados pelo Ministério da Saúde. A colaboração incluiu macas, colares cervicais e biombos. Segundo o governo federal, a quantidade era suficiente para atender até dez mil pessoas.
No dia 14 de agosto, o Haiti sofreu um terremoto de magnitude 7.2, maior que o registrado no terremoto há 11 anos, que teve intensidade 7 e matou mais de 200 mil pessoas.
O epicentro do fenômeno estava no sudoeste do país, na ponta da península Tiburon, cerca de 130 mil pessoas vivem na área. Ao todo, 2,8 mil edificações ficaram destruídas e outras 5, 4 mil danificadas.
No dia seguinte, outro tremor atingiu o país, desta vez de magnitude 5,9. Já no dia 18 de agosto, houve mais um, de magnitude 4,9.
Em 16 de agosto o Haiti foi atingido pelo ciclone tropical Grace, que levou fortes chuvas e rajadas de vento de até 75 km/h ao país. A região sudoeste, a que mais sofreu com o terremoto, foi justamente a mais atingida pelo ciclone.
by: ROBERTO DE ALMEIDA