O urso-de-óculos Ney ganhou um picolé de frutas dos cuidadores para aliviar o calor. Já a elefante Bela usou a tromba para jogar terra molhada no próprio corpo, com o mesmo objetivo.
Segundo o biólogo Filipe Reis, diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília, os recintos do espaço são pensados para melhor adaptação dos animais, de acordo com a espécie. “Por exemplo, para os primatas a gente coloca uma vegetação mais densa, coloca uma chuva artificial, para garantir que mesmo nessa época seca, a gente tenha bastante umidade”, explica.
Ele afirma que os bichos também recebem itens como picolés e sangue congelado para aliviar as altas temperaturas.
“Todos os animais são acompanhados durante o calor. Existem aquelas espécies que são adaptadas a climas quentes e secos. Nessas, a nossa preocupação não é tão grande. A gente observa e vê se está tudo bem. Com animais que são adaptados ao clima mais úmido ou mais frio, a gente utiliza piscina, enriquecimento, chuva artificial e outras metodologias.”
Com essas medidas é possível deixar os animais mais tranquilos e refrescados, diminuindo os efeitos do calor e do tempo seco.