Comércio prevê crescimento de até 15% nas vendas durante na Black Friday no DF

A Black Friday, programada para a próxima sexta-feira (26), é uma das apostas dos comerciantes do Distrito Federal para aquecer as vendas. A previsão do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) é de um crescimento de 12% a 15% em relação ao ano passado.

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De acordo com o vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, pelo menos R$ 150 milhões serão injetados na economia do DF, com as compras da Black Friday.

“Lojas de confecções, calçados e objetos para o lar devem ser os estabelecimentos mais movimentados. Os cartões de crédito e de débito podem responder por 52% do faturamento do comércio”, diz Abritta.

No entanto, o Procon faz um alerta para que os consumidores não caiam em ciladas, ou acabem fazendo dívidas que não cabem no orçamento. Veja abaixo algumas dicas:

  • Faça compras planejadas e evite agir por impulso, gastando mais do que pode
  • Acompanhe o preço dos produtos antes da sexta-feira
  • Guarde folhetos promocionais para comprovar os descontos oferecidos
  • Compare os valores cobrados por diversos estabelecimentos
  • Saiba quanto pode realmente gastar
  • Nas compras pela internet, garante que o site é confiável e a transação segura

De acordo com o diretor-geral do Procon-DF, Marcelo Nascimento, é possível perceber um amadurecimento do comércio em relação às promoções da Black Friday. Mas, segundo ele, a atuação dos órgãos de defesa do consumidor continua importante – tanto para os lojistas quanto para a população.

“Ainda temos vários casos de desrespeito ao consumidor, publicidade enganosa, até mesmo aumento de fraudes no período, mas, no geral, percebemos que o cenário está mais pacificado”, diz Nascimento.

Produtos com defeito

Itens comprados em liquidações, assim como peças de mostruário, têm os mesmos prazos de garantia previstos em lei. É possível reclamar, em até 30 dias, de problemas aparentes em produtos não duráveis e em até 90 dias em itens duráveis, contados a partir da verificação do dano.

Há casos em que os produtos estão em promoção justamente por apresentarem pequenos defeitos. Nessas situações, as avarias devem ser apresentadas ao consumidor e justificadas como motivos para a aplicação do desconto.

Em caso de descumprimento de ofertas, publicidade enganosa ou qualquer outro desrespeito ao direito do consumidor, denúncias podem ser feitas na página do Procon na internet no Portal do Consumidor, no telefone 151 ou pelo e-mail: 151@procon.df.gov.br .

Transações pela internet

De acordo com o Procon, para quem quer comprar sem sair de casa, as dicas são nunca usar computadores de acesso público, verificar a segurança da página clicando no cadeado que aparece no canto da barra de endereço ou no rodapé da tela do computador. Todo site deve exibir o CNPJ da empresa ou o CPF da pessoa responsável, além de informar o endereço físico onde a loja possa ser encontrada ou o endereço eletrônico para que possa ser contatada.

A página virtual também é obrigada a disponibilizar um canal para atendimento ao consumidor, o chamado Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). De acordo com o órgão, não é possível discriminar as reclamações relativas apenas à Black Friday.

Ao efetuar as compras, é preferível pagar com cartão de crédito. O Procon ainda aconselha cuidado com sites que só aceitam receber por boleto ou transferência bancária, pois, em caso de problema com a compra, é mais difícil conseguir ressarcimento junto ao banco.

O consumidor nunca deve informar os dados do cartão de crédito pelas redes sociais. Em 2020, até o mês de outubro, foram registradas pelo Procon 7.375 atendimentos relativos a compras on-line e, durante todo o ano, 5.708 reclamações fundamentadas – aquelas que demonstram regularidade entre as partes.

Veja abaixo, mais dicas do Procon:

  • Desconfie de preços muito abaixo da média, pois podem ser indícios de fraude
  • Tenha cuidado com ofertas tentadoras enviadas por e-mail, por SMS ou anunciadas nas redes sociais, especialmente de lojas desconhecidas;
  • Para se certificar de estar fazendo uma compra segura, nunca utilize computadores de acesso público. Para verificar a segurança da página, clique na figura de cadeado que aparece no canto da barra de endereço ou no rodapé da tela do computador. O endereço da loja virtual deve começar com https:// ;
  • Ao efetuar as compras, prefira pagar com cartão de crédito, e atenção com sites que só aceitam receber por boleto ou transferência bancária, pois, se você tiver problema com a compra, é mais difícil conseguir ressarcimento junto ao banco;
  • Nunca informe dados do cartão de crédito pelas redes sociais. Desconfie de lojista que solicita essas informações;
  • Todo site deve exibir o CNPJ da empresa ou o CPF da pessoa responsável, além de informar o endereço físico onde a loja possa ser encontrada ou o endereço eletrônico, para que possa ser contatada;
  • A página virtual também é obrigada a disponibilizar um canal para atendimento ao consumidor, o chamado Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC);
  • Prefira comprar de lojas reconhecidas ou indicadas por amigos e familiares. Pesquise a reputação em sites que avaliam lojas virtuais. Os comentários de consumidores nas redes sociais podem servir de suporte nesse caso.

by: Lucas Santana

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