No Distrito Federal, a quantidade de pessoas que não foram às urnas neste domingo (30) foi maior que o quantitativo do primeiro turno. Mesmo com maior número de votantes – 632 a mais que em 2 de outubro -, as abstenções acumularam 369.136 pessoas, sendo cerca de 4,86% a mais que no primeiro turno, quando 387.096 eleitores deixaram de ir às urnas.
O número de votos nulos e brancos também aumentaram neste segundo turno das eleições. As anulações acumularam 2,08%, sendo 0,32 pontos percentuais a mais que as apuradas em 2 de outubro. Já os brancos fecharam em 1,61%, com 0,23 pontos a mais.m na mesma comparação.
Uma falha de transmissão de dados atrasou a apuração das urnas eletrônicas no DF. De acordo com a equipe de Tecnologia da Informação do TRE-DF, um dos aparelhos do Centro de Educação Fundamental (CEF) 4, no Gama, fez o envio dos resultados às 18h47, mas as informações não haviam chegado ao sistema.
Com 58,81% dos votos apurados, Jair Messias Bolsonaro (PL) foi o candidato à presidência mais votado no DF, sendo 1.041.200 apoiadores. O concorrente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 41,19% das urnas da capital, com o apoio de 729.170 eleitores.
Antes da definição dos votos no Brasil, o presidente do TRE-DF, desembargador Roberval Belinati, destacou que “o candidato derrotado terá de aceitar o resultado das eleições porque o processo eleitoral é absolutamente seguro. Não houve fraude e nunca houve nenhuma irregularidade no processo eleitoral”, afirmou.
“O presidente eleito terá de trabalhar muito pela reconciliação política e pela união da população e das famílias. Muitas estão em conflito em razão da polarização. As diferenças eleitorais deverão ser esquecidas e as feridas curadas em prol da reconstrução do país, que deve ser a meta do próximo presidente”, acrescentou.