Na última sexta-feira (29), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, anunciou a adesão de 20 órgãos e entidades ao Concurso Público Nacional Unificado. Ao todo, serão ofertadas 6.590 vagas no serviço público federal, e o edital será publicado até o dia 20 de dezembro.
A lista de cargos inclui oportunidades de analista, técnico administrativo, engenheiro, assistente social, técnico em comunicação social, médico, economista, advogado, analista de comércio exterior, arquiteto, arquivista e médico, entre outras.
O cargo com o maior número de vagas é o de auditor fiscal do trabalho, com 900 oportunidades, cujo o salário é de R$ 22,9 mil. Já o órgão que mais oferece cargos é o próprio MGI, com 1.480 vagas.
Veja a lista completa de cargos e vagas
As provas do concurso unificado estão previstas para o dia 24 de fevereiro. As regras de participação estarão no edital da seleção. Dentre as informações que serão publicadas estão onde será a lotação do candidato, ou seja, onde ele irá trabalhar, e as orientações para escolher a vaga a que irá concorrer. A banca ainda não foi escolhida.
Estão previstas cotas para candidatos negros e indígenas e pessoas com deficiência, conforme determina a legislação federal.
As provas serão realizadas em 179 municípios, que ainda não foram divulgados. Mas para escolher, foram levadas em considerações a densidade populacional, raio de influência microrregional de cidades médias e grandes e facilidades de acesso entre elas. Assim, os testes serão em cidades com mais de 100 mil habitantes. No Norte, poderão ser considerados municípios com 50 mil habitantes. Caso o município selecionado não tenha estrutura suficiente para a realização do concurso, as provas serão aplicadas em cidades próximas.
Serão duas provas no mesmo dia. A primeira delas será objetiva, sobre conhecimentos gerais, e a segunda, de questões específicas e dissertativas por blocos temáticos. Os resultados da primeira fase devem ser divulgados até o final de abril de 2024.
Após essa primeira fase, poderão ser agregadas, a critério dos órgãos ou por determinação legal de carreiras específicas, pontuações relativas a títulos acadêmicos, experiência profissional, apresentação de memoriais e provas práticas, entre outros documentos que possam ajudar a provar a qualificação do candidato para exercer o cargo.