O Distrito Federal chega ao segundo semestre letivo de 2021 com aulas presenciais liberadas nas escolas públicas e particulares. Na rede pública, as instituições reabrem as portas em 2 de agosto para todo o ensino básico, pela primeira vez desde março de 2020, por conta da pandemia de Covid-19.
As escolas públicas vão funcionar no modelo híbrido. Haverá “alternância de grupos de estudantes: em uma semana, metade dos estudantes de cada turma irá à escola presencialmente, enquanto os demais farão atividades remotas – por meio do uso de tecnologia ou material impresso; e, na semana seguinte, o mesmo processo ocorrerá invertendo-se os grupos”, explica a Secretaria de Educação.
Já a rede privada tem autonomia para decidir sobre as modalidades de ensino e calendário de aulas, desde setembro de 2020. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), não há, atualmente, nenhum escola filiada com o modelo totalmente presencial. Os colégios estão alternando formatos, mantendo atividades remotas.
Nesta reportagem, você verá quais são as regras e a programação para o retorno das aulas para cada etapa da educação:
- Ensino infantil
- Ensino fundamental
- Ensino médio
Ensino infantil
As creches públicas e conveniadas ao governo do DF, que atendem o público de zero a cinco anos, iniciaram o segundo semestre em 5 de julho, com ensino presencial. O regulamento da Secretaria de Educação prevê que crianças que apresentam sintomas de gripe devem receber atendimento remoto.
No primeiro semestre, as instituições públicas e conveniadas funcionaram apenas com atividades remotas, com aulas pela internet ou material impresso. Parte delas, que atendem crianças de até três anos, suspenderam completamente as atividades.
Já na rede particular, as escolas estão livres para definir o próprio cronograma de aulas, assim como a modalidade de ensino, desde que cumpram medidas sanitárias.
Entre as regras, o GDF prevê ocupação de apenas metade da capacidade das mesas em cada sala, com distanciamento de um metro. Além disso, os gestores estão orientados a reforçar a higienização em todos os espaços, evitar o compartilhamento de materiais, dispor de álcool em gel e exigir o uso de máscara, com troca a cada três horas.